domingo, 30 de novembro de 2014

GRÊMIO


Impressões sobre o jogo de hoje GRÊMIO x Corinthians

Obs 01.: Choro de perdedor. Não. Opinião. Eu tenho. Não fico no muro.
Obs 02.: Não uso letras maiúsculas. Mas não é grito. É para grifar mesmo.
Obs 03.: Quem acha que futebol é perda de tempo, eu não acho. Mas respeito tua opinião.

Três análises:

Declaração surreal
Hoje, 23 de novembro de 2014 O ÁRBITRO ASSISTENTE (antigo BANDEIRINHA) marcou PÊNALTI no segundo tempo. Mostrou que era pênalti para o árbitro principal (juiz). Reitero: ele marcou e sinalizou isso para o árbitro principal.

Agora o SURREAL DA HISTÓRIA: o jogador do Corinthians, Fábio Santos, autor da jogada em questão, ao final do jogo, na entrevista, disse que o bandeirinha perguntou a ele, na hora do lance, se havia sido pênalti ou não? Advinha o que o jogador disse?

Alguém já viu uma história mais SURREAL que essa no futebol?
Então, analistas de futebol, me respondam o seguinte. Se o time visitante faz um gol na metade do segundo tempo quando está 0 x 0 o jogo fica 0 x 1 para o time visitante. Para que lado vai toda a pressão do jogo?

Imprensa gaúcha
A imprensa esportiva gaúcha é tida como uma das mais exigentes do Brasil. E o é! Também é tida como imparcial. E realmente é! A diferença é que nessa ânsia da imparcialidade por vezes comete erros. No jogo de hoje A IMPRENSA GAÚCHA AFIRMOU NA HORA DO LANCE QUE HOUVE PÊNALTI E QUE ISSO MUDARIA O JOGO (PELO MENOS NAS RÁDIOS QUE OUVI). No entanto, depois, só analisam técnica e tática. E o lance que mudaria totalmente o jogo diante de dois times que estavam jogando de forma muito parecida técnica e taticamente?

O que penso é que a IMPRENSA GAÚCHA, tão respeitada em todo o Brasil, poderia começar uma CAMPANHA PARA A PROFISSIONALIZAÇÃO DA ARBITRAGEM! Assim, todas as equipes de futebol profissional poderão entrar em campo e, daí sim, discutiremos tática e técnica e não os erros de arbitragem.

Foguetes e buzinas
É no mínimo estranho ouvir buzinas e foguetes no gol do Corinthians. Pelo menos aconteceu aqui em Porto Alegre. Nada como um dia após o outro.

domingo, 23 de novembro de 2014

Hino do GRÊMIO


Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense

Fundado em 15 de setembro de 1903, na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Brasil. O hino do Grêmio tem letra e música de Lupicínio Rodrigues. 

Hino do Grêmio
(Lupicínio Rodrigues)

Até a pé nós iremos
Para o que der e vier
Mas o certo e que nós estaremos
Com o Grêmio onde o Grêmio estiver

Até a pé nós iremos
Para o que der e vier
Mas o certo e que nós estaremos
Com o Grêmio onde o Grêmio estiver

50 anos de glória
Tens imortal tricolor
Os feitos da tua história
Canta o Rio Grande com amor

Até a pé nós iremos
Para o que der e vier
Mas o certo e que nós estaremos
Com o Grêmio onde o Grêmio estiver

Nós como bons torcedores
Sem hesitarmos sequer
Aplaudiremos o Grêmio
Aonde o Grêmio estiver

Até a pé nós iremos
Para o que der e vier
Mas o certo e que nós estaremos
Com o Grêmio onde o Grêmio estiver

Lara o craque imortal
Soube seu nome elevar
Hoje com o mesmo ideal
Nós saberemos te honrar

Até a pé nós iremos
Para o que der e vier
Mas o certo e que nós estaremos
Com o Grêmio onde o Grêmio estiver

domingo, 16 de novembro de 2014

GRÊMIO 3 a 0 no Criciúma

GRÊMIO 3 a 0 no Criciúma. Gols de Dudu, Barcos e Ramiro. Mais uma banho tático do Felipão. Jogo fora de casa, no Estádio Heriberto Hülse, em Santa Catarina, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2014. Parabéns Tricolor!!! 
(Fonte foto: site Terra - Alan Pedro / Getty Images)



sábado, 15 de novembro de 2014

Linhas imortais dos deuses do futebol

Os deuses do futebol escrevem certo por linhas imortais. Isso explica o fato do Olímpico Monumental voltar a receber jogos do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. Uma honra para a torcida e para jogadores que voltarão a pisar no gramado sagrado do Monumental da Azenha.

Não entrarei neste texto em questões jurídicas. Este texto reverbera emoção, justiça e imortalidade. Tenho lido e ouvido tantas coisas sobre a possibilidade de novos jogos no Olímpico... tive que escrever esse artigo para demonstrar minha total discordância com o que está sendo dito.

O fato de aquele que seria o último jogo do Olímpico, no caso, o Grenal, em dezembro de 2013 causou uma grande confusão e polêmica entre os torcedores. Aquele não era para ter sido o último jogo. Aquele foi o último jogo do Brasileirão 2013. O Olímpico merecia outros jogos. Pronto. Está aí. Teremos outros jogos.

Escrevo isso, pois minha opinião permanece a mesma. O equívoco de jogar com o co-irmão da Padre Cacique aquele que não foi o último jogo de um dos templos sagrados do futebol mundial se deu por dois fatores fundamentais:

1) O Grêmio tinha um jogo importante dentro do Campeonato Brasileiro, para verificar se entraria na fase de grupos ou na primeira fase da Libertadores. Não interessava o adversário. A vaga para participar da maior disputa sul-americana já tinha sido assegurada pelo time gremista;

2) O Inter não tinha mais nada para fazer no Campeonato Brasileiro. Absolutamente nada.

A equivocada decisão de tornar, repito, aquele que seria o último jogo do estádio tricolor, proporcionou que se apresentassem fatores novos ao jogo.

Eu, torcedor fanático e provido de senso histórico (longe de modéstia neste momento) estava lá e escrevo aqui o que senti e testemunhei.

O jogo para a equipe e comissão técnica tricolor se transformou no fato de disputar a última partida no imortal estádio. Entrar para a história do clube com um resultado digno, como acabou acontecendo, diante de todos os subterfúgios usados pelo adversário.

Taticamente o time tricolor foi prejudicado. Houve um desvio de atenção do que realmente estava em jogo: o último jogo do Campeonato Brasileiro, para ver em que fase nós estaríamos na Libertadores. Qual adversário jogávamos, era o que menos interessava para tal objetivo.

Por outro lado para a equipe colorada o jogo se transformou em final de copa do mundo. Jogaram aquilo que vimos. Pouco futebol e muita tensão.

Ao final do jogo isso ficou comprovado. O time do Grêmio saiu aplaudido respeitosamente.

Enquanto a torcida tricolor reverenciava o seu estádio, fazia fotos e fazia uma avalanche coletiva em todo o estádio – momento inesquecível – o meia do time adversário, D'Alessandro, atravessava o gramado correndo para comemorar em frente a torcida do Inter. Comemorar o quê? A torcida do Grêmio olhou aquilo com um misto de desdém e perplexidade pelo inusitado da situação e seguiu sua homenagem ao estádio. Foi assim. E prossigo.

Para provar minha tese de um jogo que não foi - pois o que ficou foi a maior homenagem que uma torcida já fez a um estádio - e por conta dos deuses do futebol terá mais oportunidades nos próximos dias de novas homenagens - lembro de outro momento.

Logo após o apito final do juiz Héber – que mais uma vez fez uma confusa arbitragem em jogos do Grêmio - o goleiro Renan proporcionou o primeiro “auto-bulling” da história do futebol quando quicando no chão lembrou o goleiro Kidiaba.

Ninguém entendeu direito o que era aquilo. O goleiro colorado lembrava a própria derrota para o Mazembe!? Mais uma vez o que aconteceu foi ignorado. A torcida estava em estado de graça e queria aplaudir o estádio de tantas glórias e títulos. Isso foi o que fizemos naquele dia e que agora, teremos novamente.

Aquela partida entrou para a história, como um marco da torcida gremista, por um momento mágico onde todos esqueceram o jogo e celebraram o estádio e o que ali vivenciaram, seja ao vivo, ou em jogos que viram pela televisão, durante dezenas de anos.

Então, agora, não é que os deuses do futebol comprovaram e ratificaram o fato. O estádio de um time imortal, também é imortal! Portanto, mais jogos estão sendo proporcionados a todos nós.

Jogos em que um time não entrará em campo apenas com um intuito: estragar a festa! Isso é muito pouco.

O Monumental da Azenha tratou de passar por isso. A imortalidade do Grêmio, como não poderia ser diferente, é também a imortalidade do Olímpico.

Os deuses do futebol sabem o que fazem e trataram de colocar tudo no seu devido lugar.

Viva o Olímpico Monumental e viva o Grêmio!

E, agora, também viva a Arena. Nossa nova sede terá o privilégio de ter o Grêmio imortalizando esse gramado!


(Luiz Alberto Cassol / 24 de janeiro de 2013)

Opinião

Bueno, agora, no intervalo do almoço, além das discussões cinematográficas pelo telefone, veio o assunto de futebol. Aliás, como não viria?! 

Então, respondo aqui o que já falei na Rádio Guaíba, no sábado. E, reitero aos Gremistas e torcedores do co-irmão: Renato Portaluppi deve ficar!!! É a melhor decisão. Essa é a minha opinião e defesa. 

Acertou até agora. Criou um esquema único que deu certo em várias partidas. Por isso estamos nas primeiras posições. Falar depois de resultado é fácil.

No jogo contra o Atlético-PR, criou um baita fato e modificou o time com o Zé Roberto, tanto que foram inúmeras chances de gol.

No domingo, adaptou novamente seu esquema e, jogou de igual para igual com o Cruzeiro de MG. Não podemos discutir apenas resultados. Daí é fácil, não?!

Vamos analisar esquemas. Renato acertou com o GRÊMIO! Tenho dito.

Abração.



(Luiz Alberto Cassol - novembro de 2013)

Diário de um Torcedor

Largo Patrono Fernando Kroeff  nº 1. Bairro Azenha. Porto Alegre. Rio Grande do Sul. Brasil. Planeta Terra.

A terra é azul! Está provado. E, se existem outros planetas com futebol, não sabemos.  Se existissem, o futebol já teria visto uma vitória do GRÊMIO FOOT-BALL PORTO ALEGRENSE.

Marco aqui o início de textos e fotos sobre o Olímpico Monumental. Estádio do GRÊMIO. Local que trouxe alegrias e conquistas inesquecíveis e sem comparação. 

Para mim tudo começou com aquele timaço formado pelo presidente Hélio Dourado e treinado pelo mestre Telê Santana. Tudo se desvendou aos 41 minutos do primeiro tempo do jogo de 25 de setembro de 1977. Vendo pela televisão em Santa Maria, na rua Serafim Valandro, juntamente com meu saudoso e querido pai, Marcelino Luiz Cassol, vivenciei a alegria de André Catimba ao fazer o gol do Título do Campeonato Gaúcho daquele ano. 

Era mais um jogo contra o Inter, tradicional adversário. O gol do IMORTAL TRICOLOR iniciou  ao melhor estilo da garra Gremista, com duas estouradas de bola vencidas pelos jogadores tricolores  Tarciso e, depois, Vitor Hugo.  A pelota fica antes do meio-campo azul para Eurico. Este lança Tadeu Ricci, que numa magistral finta de corpo (ou corta luz) deixa para Iúra. Toque genial de Iúra. O famoso passe no espaço vazio. Aqueles passes desconcertantes. Passe para  André Catimba e... GOOOOOOOLLL!!!!!!! GOLAÇO!!!!!!! Que maestria!


 Em pé: Eurico, Vitor Hugo, Corbo, Cassiá e Ladinho
Agachados: Tarciso, Tadeu, André, Iúra e Éder
(fonte: Campeões do Futebol - Internet)

Saltamos juntos com o centroavente Catimba. Saltamos, o pai, minha mãe Terezinha e minha irmã Marcê Luisa. Saltamos juntos com todos os que estavam  no Olímpico e todos os que viam e ouviam o histórico gol. Fui um salto para o inexplicável. Salto que marca até hoje as vitórias, viradas e jogos que marcam a todos nós. Salto para a loucura. Para a vida tricolor. Salto coletivo de todos os GREMISTAS!

Ao longo de 2012,  relatarei aqui alguns momentos que estarão marcando o último ano de um palco de sentimentos únicos e sem descrição que possa ser adjetivada. O físico nunca irá revelar o que o extrapola no bairro Azenha e o que o Olímpico proporcinou a nação tricolor.

58 anos do Olimpico,  inaugurado em 19 de setembro de 1954, com vitória de 2 a 0 contra o Nacional do Uruguai. Os dois gols marcados pelo atacante tricolor Vitor. Jogador e ídolo Gremista que entrou para a história ao marcar o primeiro gol do novo Estádio.

Posteriormente o destino, 21 de junho de 1980:  conclusão de toda a parte superior e o Olímpico, que acrescenta o Monumental ao nome. A inauguração foi marcada com vitória sobre o Vasco da Gama, do Rio Janeiro. 1 a 0. Está completo!



Trago aqui um momento simbólico. E por isso mesmo escolhido para ser retratado. Foi no Olímpico que o GRÊMIO, entre as tantas competições ganhas, fez história na Copa do Brasil.

Nada melhor que a primeira passagem de fase nesta competição para marcar o início destes relatos. GRÊMIO 3 x 1 River Plate (Sergipe). Copa do Brasil, 21 de março de 2012. Mais uma vitória tricolor no Olímpico.






Em 2013, estaremos na Arena Tricolor. A sede de nossos novos títulos e partidas memoráveis. E a história continuará reservando momentos implacáveis do IMORTAL TRICOLOR: GRÊMIO FOOT-BALL PORTO-ALEGRENSE.






(Luiz Alberto Cassol / novembro de 2013)